domingo, 16 de outubro de 2011

Nosso particular

estupendo barulho imaginario
cala-me-ei ao lembra-te desprotegida
lembrar-te-á de como ficava linda
nas roupas caidas e um toque suado, suave

calarás minha angustia com o descer da pose
tirando os saltos e ao poucos pouse
pouse sua cabeça nesse travesseiro longe
e relaxe nesse canto louco dos monges

lembres de como ficava envergonhada
como suas maçãs da face vibravam
como o suar lhe causava arrepios graves
e o tesão te abria as pernas molhadas

tento-me não perder nos pensamentos
sinto uma nostalgia profunda crescendo
e te prendo no mais protegido lugar que conheço:
nas memorias de ter-te sem tormento

lembro de tuas pernas caidas
de tuas mãos tremulas e tranquilas
dos opostos do seus olhos feridos
e meu tesão pareceria ter te consumido

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