terça-feira, 3 de julho de 2012

Sinto-te me sentir


Ao fogo nascente olho-te dormir
Ou fingir-te adormecer, e adormeço ao olhar,
pareço um daqueles personagens efêmeros e trágicos
que enrolados pelo acaso se entregam ao desgaste dos usos estáticos.

Sinto-te me sentir, sempre que sinto-te sorrir
foi a forma que encontrei pra acreditar no mundo visto daqui.
É, esse mundo que vemos com olhos apaixonados
um mundo com cores, clichês, um mundo “desamargurado” .

Fomos feitos pra um viver ígneo
pra emergir de um estado retilíneo
e para corrermos em direção ao precipício
o precipício que é se apaixonar por indícios.

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