Olhe a alma pela janela
e pela janela chore a morte da bela
pedaço de paixão perdida nessa tela
que foi embora e adentrou as profundezas da terra
Minha parte de calma
uma janela pra alma
meu ponto fraco, isento de mentiras
meu olho áspero e tranquilo
vou, em mi, buscar a teia
que grudenta gruda o grude
um grude de olhos em quem quer te ter
o mesmo ciúmes que grudou e começou a crescer
em determinado momento, o olho
que olha pra dentro de mim
aquele olhar que só há em você
e de tanto olhar, nos olhos, aprendi a sonhar
e quis querer brigar pra vencer
mas toda minha força me levou a perder
afinal, nem sempre quem tenta alcança
e é errado ensinar o inverso a uma criança
Minha parte de calma
uma janela pra alma
meu ponto fraco, isento de mentiras
meu olho áspero e tranquilo
domingo, 29 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
A arte pra mim
a arte que me diz o que fazer,
só nela confio,
só nela procuro abrigo,
meu ombro amigo,
palavras tristes vindas de um rimador barato,
um pseudo pobre coitado,
rico em artefatos,
mas pobre de pedaços,
pedaços perdidos dentro de si,
causas externas relacionadas a ti,
fizeram de mim,
um ser sem fim
procurando na arte a sorte
procurando na sorte um espaço
para ser em fim visualizado
e então, colocar, no lugar, meus pedaços
só nela confio,
só nela procuro abrigo,
meu ombro amigo,
palavras tristes vindas de um rimador barato,
um pseudo pobre coitado,
rico em artefatos,
mas pobre de pedaços,
pedaços perdidos dentro de si,
causas externas relacionadas a ti,
fizeram de mim,
um ser sem fim
procurando na arte a sorte
procurando na sorte um espaço
para ser em fim visualizado
e então, colocar, no lugar, meus pedaços
domingo, 15 de maio de 2011
Um 3 e um Não
te dei 3 motivos e nada mais
3 motivos e uma oferta de paz
3 razões pra seguir-me a mão
deitar em meus braços, você disse: Não!
te dei 3 escolhas, também,
te faria de plebéia a donzela, meu bem!
Se quisesses um cavalo; branco e preto ele seria
para que todos vissem que a cor não importaria.
Então, de 3 formas me magoou:
disse adeus, e um beijo imaginou!
disse ate logo, e o beijo voou!
disse te amo, mas teu amor pra outro entregou!
3 motivos e uma oferta de paz
3 razões pra seguir-me a mão
deitar em meus braços, você disse: Não!
te dei 3 escolhas, também,
te faria de plebéia a donzela, meu bem!
Se quisesses um cavalo; branco e preto ele seria
para que todos vissem que a cor não importaria.
Então, de 3 formas me magoou:
disse adeus, e um beijo imaginou!
disse ate logo, e o beijo voou!
disse te amo, mas teu amor pra outro entregou!
Para debaixo do tapete
Acelerar distorce o som, as pessoas viram borrões
e as cartas viram bilhetes!
jogando-se um todo e já passado
“pra debaixo do tapete”
acelerar o tempo é perder as horas
de um dia de tédio e açaí com granola
é mandar um amor verdadeiro embora
fingindo que não se importa
Nessa vontade de crescer antes da hora
abrir mão das cores belas de um escolha
buscando viver sem luz, sem palco
ser, somente, mais uma carta no baralho
acelerar distorce o som, as pessoas viram borrões
e as cartas viram bilhetes!
jogando-se um todo e já passado
“pra debaixo do tapete”
e as cartas viram bilhetes!
jogando-se um todo e já passado
“pra debaixo do tapete”
acelerar o tempo é perder as horas
de um dia de tédio e açaí com granola
é mandar um amor verdadeiro embora
fingindo que não se importa
Nessa vontade de crescer antes da hora
abrir mão das cores belas de um escolha
buscando viver sem luz, sem palco
ser, somente, mais uma carta no baralho
acelerar distorce o som, as pessoas viram borrões
e as cartas viram bilhetes!
jogando-se um todo e já passado
“pra debaixo do tapete”
sábado, 14 de maio de 2011
Desilusão
Não tem razão, meu violão;
pego, e nele toco mais uma canção
mesmo que ninguém ouça
mesmo sem resposta
Canto um conto que se passou
verbos em devaneios no coração
dizendo que essa a minha explicação
mesmo, meu violão, sendo amigo
Não tem razão, violão;
pego, e nele toco mais uma canção
mesmo que ninguém ouça
mesmo sem resposta
encontro em suas cordas as palavras
que me diriam se soubessem o que sinto
“achando que sofrer é amar de mais”
na verdade sofrer pode ser um momento de paz
Não tem razão, meu violão;
pego, e nele toco mais uma canção
mesmo que ninguém ouça
mesmo sem resposta
nessa historia de melodias
tento achar em harmonias
palavras que componham minha sintonia
mesmo sem ser muito bela me faz companhia
pego, e nele toco mais uma canção
mesmo que ninguém ouça
mesmo sem resposta
Canto um conto que se passou
verbos em devaneios no coração
dizendo que essa a minha explicação
mesmo, meu violão, sendo amigo
Não tem razão, violão;
pego, e nele toco mais uma canção
mesmo que ninguém ouça
mesmo sem resposta
encontro em suas cordas as palavras
que me diriam se soubessem o que sinto
“achando que sofrer é amar de mais”
na verdade sofrer pode ser um momento de paz
Não tem razão, meu violão;
pego, e nele toco mais uma canção
mesmo que ninguém ouça
mesmo sem resposta
nessa historia de melodias
tento achar em harmonias
palavras que componham minha sintonia
mesmo sem ser muito bela me faz companhia
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