sábado, 28 de agosto de 2010

Retratos de uma sexta-feira

Garanto a você. A vida tem as suas armadilhas, esconde em sua realidade coisas que, em um dia aparentemente normal, a gente não estaria preparado para! Então, como bom cidadão de terceiro mundo, encontro diariamente algumas situações,situações essas que num pais com o IDH elevadissimo não as encontraria, exemplo da Noruega. Bem, fugi do assunto, essa é também outra coisa que vem me modificando, minha atenção tem se perdido, e as situações, as armadilhas, as realidades me cansado. Eu amo, e odeio a vida, eu a quero, como a afasto em todo momento, na verdade é justo, é necessário e magnifico que tenhamos a calma de acordar numa manhã de sabado qualquer pensar e falar: "ontem, ontem. Eu podia ter feito ela me amar"... frases que todos os homens( homens esses que não são de sair e "pegar" varias garotas), já enfrentaram, já disseram...
Vocês devem estar pensando o porque dessa longa introdução, lá vai a explicação pra ela; Uma história aprentemente comum e curta, mas que em sua rotina modificou certas formas, minhas, de pensar:
Para começar foi uma sexta comum, acordei me dirigi para a faculdade( gestão e estratégia internacional) é estranho, né? vocês nem imaginavam a existência desse curso. È, todo mundo me fala isso. Porém, não é disso que vou falar... Voltei para casa arrumei minhas coisas, comi e liguei para um amigo de infância, Gabriel, para os mais próximos Kuririn( não sei explicar o porque disso) e marcamos de ir na Lapa, "point" da noite carioca, e o maior centro de coisas bizarras do Rio de Janeiro.
Cine Lapa, festa alternativa, e em lado ao outro encontravamos por diversas vezes relações entre pessoas do mesmo sexo. Bem, estava ali, local para isso, com isso, melhor não ligar. E foi nesse local que a revi, história do amor de infancia retomou minha cabeça e num impulso misturado com sangue e acelerar do coração me propuseram parar, e ali fiquei estático, definitivo, até ela me ver, me puxar e ai pensei:"nossa, que absurdo, o que estaria ela fazendo aqui?" e logo em seguida me respondi:"PARA!nem pensa nisso, não chega, poderia dar em muita coisa, muita coisa errada!" E assim não fiz, e logo hoje pela manhã, acordei pensando na vida que poderia ter se fosse mais corajoso, tivesse mais certeza do que quero, mas não é assim! Preciso me conformar e lutar para um dia te-la, ou ter outra pessoa que me disperte em sua amplitude a maravilhosa sensação de reencontra-la, de reve-la.
Sim, existe um amor em mim que me motiva, mas saber que não te-lo é uma possibilidade real. Eu, em mim, dispertei um emergente sentimento de parabola, haha, com certeza, me sinto uma parabola, que começa positiva, chega a um "fundo do poço", ponto mínimo, e depois, com um magestral reencontro comigo mesmo, me recoloca em meu devido lugar, mas não tem ninguem pra ver... e assim, é engraçado imagino, mas é assim que eu caio denovo, e subo. Virou um ciclo vicioso, turvo e assustador. Entretanto, é nisso que me encontro e é disso que preciso fugir...

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