sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Do azul, céu ao olhar

Permita-me a delicadeza de dizer
sem rodeios o que vim te dizer
mesmo sem certeza do que é dizer
seus olhos são mais lindos do que a certeza de viver

esse azul cristalino que imita o céu
as ondas mais límpidas que vivem ao léu
compõem em melodia a certeza do véu
que darei pra ti quando tornares a ter tal papel

és minha musa, agora, sedutora
com seus olhos de mar e céu, gladiadora
dedico-lhe todo meu possível amor
me torno passível a todo seu intimo e vasto ardor

deves me rir quando ler tal pedaço de loucura
da insanidade veio a ternura, pois saiba,
mais louco do que a loucura só o amor
Que invade devora e maltrata toda classe, toda cor

sem preconceito ele arrasta todo o corpo
sem escolha devora-te os olhos
sem razão respira-te teu já escolhido ar
e mesmo sem dor pensas em chorar

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