Marcarei o passado pra poder passar
delimitarei as linhas por onde escrever
mas é verdade que nunca sigo o que quis
sempre peço a mim mesmo um motivo de bis
tento me adestrar como arma
mas sempre me armo uma armadilha
e perco-me em meio a feridas
entregue aos pássaros da minha vida
os corvos que comem meu pensamento
os urubus que invadem meus medos
mas o sabiá, que me diz que eu sei cantar
é o sabiá que me diz o necessario pra recomeçar
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